Todos os anos a história se repetia. Durante os meses de chuva a aldeia tinha água abundante e os poços estavam cheios. Assim que as chuvas cessavam a situação se complicava. No meio da época seca já não se podia retirar água dos poços, obrigando a população a grandes deslocações para obter o precioso líquido.
Até que um dia surgiu a grande idéia! Construiriam um grande reservatório no meio da aldeia e, na época das chuvas, todos os dias, cada pessoa da aldeia se responsabilizaria por acrescentar um balde d'água ao reservatório. Assim, quando chegasse o tempo seco utilizariam o que tinha sido reservado, facilitando a vida de todos.
Assim foi. O reservatório foi construído e cada um assumiu o compromisso de fazer a sua parte. As chuvas foram abundantes e os poços transbordaram. Mas, como sempre, a seca chegou e o nível de água foi descendo até que a situação ficou crítica. Como planejado, o chefe da aldeia convocou a população para a abertura solene do reservatório. A expectativa era grande! Enfim, a solução que precisavam! Mas, que surpresa!! Quando abriram o reservatório não havia uma gota d'água. O que acontecera? Aos poucos e um pouco envergonhados, os habitantes confessaram sua falha. Cada um esperou que os outros fizessem sua parte e com certeza sua pequena participação não seria necessária, assim poderiam se excusar da responsabilidade, visto que todos iriam contribuir. Mas, como ninguém reservou água, ficaram com sede!
Quando falamos em Crise Econômica Mundial a primeira impressão é que isto pouco tem a ver conosco. Mas, quando percebemos que, afinal, todos somos afetados, chegamos à conclusão que nada podemos fazer para mudar um panorama que é internacional. O que é que "euzinho" pode fazer que faça diferença? Como entendo que meu esforço não é suficiente, deixo de fazer aquilo que poderia. Que sejam os outros que procurem a solução para mudar o rumo das coisas...!
Na verdade, eu sou apenas mais um... Não há muito que possa fazer... Mas, sou 1 ! E posso fazer alguma coisa!! Exatamente pelo fato de ser apenas um e estar limitado no que possa fazer é que preciso pensar bem no que faço. Afinal, é importante, e pode fazer a diferença! Lembremos que todo problema tem uma solução. Toda solução passa por uma ação correspondente. Toda ação tem, obrigatoriamente, uma pessoa por trás dela. E eu mesmo posso ser essa pessoa!!
Diante das grandes histórias de fé, de pessoas que fizeram a diferença, devemos recordar que cada história de fé é única, original. Deus não se repete, ele é tremendamente original! A sarça só ardeu uma vez diante de Moisés e o burro de Balaão não encontrou com quem dialogar no reino animal. Minha história nas mãos de Deus será especial, única e original!
Dito isto, há muito que podemos fazer para reagir à crise que tão de perto nos assusta. Segundo nossa pesquisa, 40% dos blogueiros afirmaram que sentem medo do que possa vir a acontecer no mundo, em suma, sentem medo do futuro! Tendo identificado que a primeira razão da crise está no coração do homem, a solução também terá que sair do coração. A crise se originou na cobiça que hoje domina a mente humana. A solução terá que trabalhar esta questão. Até um autor secular como o espanhol Leopoldo Abadia, em seu best seller "A Crise Ninja", reconhece que " o menos importante nesta crise é a parte econômica. Esta é uma crise de decência. É preciso recuperar os valores que as pessoas esqueceram"( pág. 32 ,revista Focus/pt, edição 512 de 05/08/09 )
Propomos dois princípios bem práticos para combater a crise no âmbito pessoal e familiar que podem ter grande efeito a nível global:
PRINCÍPIO I - GRATIDÃO / SATISFAÇÃO
Na experiência humana, de modo geral, parece que não há nada mais difícil de se aceitar do que a própria vida. Vivemos num estado de inquietação que demonstra uma forte insatisfação com nosso viver. Gastamos muito tempo na vã percepção que a vida dos outros é melhor que a nossa e passamos o tempo a tentar vivê-la, apenas para descobrir , afinal, que não traz satisfação.
Por outro lado, pesquisas médicas chegaram à conclusão que a gratidão é o traço emocional com maior probabilidade de favorecer a saúde e a recuperação de um paciente. O Senhor, nosso criador, já sabia disto e é talvez por isso que deu ao povo de Israel tantas festas comemorativas. Cada festa servia para recordar um evento salvífico de Deus, visando desenvolver a gratidão no coração dos israelitas. A cada festa o povo lembrava que Deus havia providenciado o salvamento e os livrara do mal. A cada comemoração exerciam a gratidão que os levava ao contentamento e ao louvor. Essas ocasiões eram propícias para entenderem que o Senhor nem sempre nos dá o que queremos, mas sempre nos supre com o que precisamos.
Jesus deixou à Igreja o mesmo princípio. Na celebração da Ceia lembramos a maior de todas as dádivas, a Salvação, que nos traz vida eterna. Esta celebração deveria ser um momento pleno gratidão que deveria fluir para toda a vida!
O contrário da cobiça é a satisfação que provém de um coração grato. Não se trata de falta de ambição ou conformismo, nem de simples passividade, mas da capacidade de aproveitar bem o que temos e de sermos felizes com o que nos toca. Pensemos em formas práticas de desenvolver essa satisfação:
A) Criar ocasiões freqüentes para recordar as bênçãos e agradecer. Pode ser durante os cultos domésticos, nas refeições dos domingos ou mesmo registrar em diários pessoais. Seja como for, o objetivo é trazer à luz os motivos de gratidão e se alegrarem com eles.
Até que um dia surgiu a grande idéia! Construiriam um grande reservatório no meio da aldeia e, na época das chuvas, todos os dias, cada pessoa da aldeia se responsabilizaria por acrescentar um balde d'água ao reservatório. Assim, quando chegasse o tempo seco utilizariam o que tinha sido reservado, facilitando a vida de todos.
Assim foi. O reservatório foi construído e cada um assumiu o compromisso de fazer a sua parte. As chuvas foram abundantes e os poços transbordaram. Mas, como sempre, a seca chegou e o nível de água foi descendo até que a situação ficou crítica. Como planejado, o chefe da aldeia convocou a população para a abertura solene do reservatório. A expectativa era grande! Enfim, a solução que precisavam! Mas, que surpresa!! Quando abriram o reservatório não havia uma gota d'água. O que acontecera? Aos poucos e um pouco envergonhados, os habitantes confessaram sua falha. Cada um esperou que os outros fizessem sua parte e com certeza sua pequena participação não seria necessária, assim poderiam se excusar da responsabilidade, visto que todos iriam contribuir. Mas, como ninguém reservou água, ficaram com sede!
Quando falamos em Crise Econômica Mundial a primeira impressão é que isto pouco tem a ver conosco. Mas, quando percebemos que, afinal, todos somos afetados, chegamos à conclusão que nada podemos fazer para mudar um panorama que é internacional. O que é que "euzinho" pode fazer que faça diferença? Como entendo que meu esforço não é suficiente, deixo de fazer aquilo que poderia. Que sejam os outros que procurem a solução para mudar o rumo das coisas...!
Na verdade, eu sou apenas mais um... Não há muito que possa fazer... Mas, sou 1 ! E posso fazer alguma coisa!! Exatamente pelo fato de ser apenas um e estar limitado no que possa fazer é que preciso pensar bem no que faço. Afinal, é importante, e pode fazer a diferença! Lembremos que todo problema tem uma solução. Toda solução passa por uma ação correspondente. Toda ação tem, obrigatoriamente, uma pessoa por trás dela. E eu mesmo posso ser essa pessoa!!
Diante das grandes histórias de fé, de pessoas que fizeram a diferença, devemos recordar que cada história de fé é única, original. Deus não se repete, ele é tremendamente original! A sarça só ardeu uma vez diante de Moisés e o burro de Balaão não encontrou com quem dialogar no reino animal. Minha história nas mãos de Deus será especial, única e original!
Dito isto, há muito que podemos fazer para reagir à crise que tão de perto nos assusta. Segundo nossa pesquisa, 40% dos blogueiros afirmaram que sentem medo do que possa vir a acontecer no mundo, em suma, sentem medo do futuro! Tendo identificado que a primeira razão da crise está no coração do homem, a solução também terá que sair do coração. A crise se originou na cobiça que hoje domina a mente humana. A solução terá que trabalhar esta questão. Até um autor secular como o espanhol Leopoldo Abadia, em seu best seller "A Crise Ninja", reconhece que " o menos importante nesta crise é a parte econômica. Esta é uma crise de decência. É preciso recuperar os valores que as pessoas esqueceram"( pág. 32 ,revista Focus/pt, edição 512 de 05/08/09 )
Propomos dois princípios bem práticos para combater a crise no âmbito pessoal e familiar que podem ter grande efeito a nível global:
PRINCÍPIO I - GRATIDÃO / SATISFAÇÃO
Na experiência humana, de modo geral, parece que não há nada mais difícil de se aceitar do que a própria vida. Vivemos num estado de inquietação que demonstra uma forte insatisfação com nosso viver. Gastamos muito tempo na vã percepção que a vida dos outros é melhor que a nossa e passamos o tempo a tentar vivê-la, apenas para descobrir , afinal, que não traz satisfação.
Por outro lado, pesquisas médicas chegaram à conclusão que a gratidão é o traço emocional com maior probabilidade de favorecer a saúde e a recuperação de um paciente. O Senhor, nosso criador, já sabia disto e é talvez por isso que deu ao povo de Israel tantas festas comemorativas. Cada festa servia para recordar um evento salvífico de Deus, visando desenvolver a gratidão no coração dos israelitas. A cada festa o povo lembrava que Deus havia providenciado o salvamento e os livrara do mal. A cada comemoração exerciam a gratidão que os levava ao contentamento e ao louvor. Essas ocasiões eram propícias para entenderem que o Senhor nem sempre nos dá o que queremos, mas sempre nos supre com o que precisamos.
Jesus deixou à Igreja o mesmo princípio. Na celebração da Ceia lembramos a maior de todas as dádivas, a Salvação, que nos traz vida eterna. Esta celebração deveria ser um momento pleno gratidão que deveria fluir para toda a vida!
O contrário da cobiça é a satisfação que provém de um coração grato. Não se trata de falta de ambição ou conformismo, nem de simples passividade, mas da capacidade de aproveitar bem o que temos e de sermos felizes com o que nos toca. Pensemos em formas práticas de desenvolver essa satisfação:
A) Criar ocasiões freqüentes para recordar as bênçãos e agradecer. Pode ser durante os cultos domésticos, nas refeições dos domingos ou mesmo registrar em diários pessoais. Seja como for, o objetivo é trazer à luz os motivos de gratidão e se alegrarem com eles.
B) Aproveitar ao máximo os recursos que temos. Quantas vezes trocamos de aparelho de som, computador, celular ou outro utensílio só porque surgiu um modelo mais recente no mercado, quando na verdade, nem sequer aprendemos a utilizar em pleno o modelo que dispensamos. Devemos ser práticos, não nos deixando influenciar pela mídia nem por amigos. Sejamos prudentes!
CONTINUA NA PRÓXIMA QUARTA...
CONTINUA NA PRÓXIMA QUARTA...
Um comentário:
Como você disse, a crise tem servido como oportunidade para refletirmos sobre como somos afortunados. Começamos a sentir prazer e satisfação nas pequenas coisas que antes não percebíamos o seu valor. O status do Facebook de uma amigo Inglês atualizado no domingo pasado diz “appreciates what he has even more than before!! Ele é um jovem que vive num país rico, mas que agora percebe com maior clareza o quanto é abençoado e é grato por isso.
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