Natal: Festa Cristã ou Celebração Pagã?

Fui criado festejando o natal como uma das maiores celebrações do ano. Como a maioria das crianças eu a esperava pelos presentes que estariam debaixo da árvore. No entanto, sempre tínhamos o culto doméstico de natal e ao fazê-lo papai e mamãe lembravam que natal era Jesus e não os presentes ou a refeição especial. Com a idade aprendi a entender melhor o que natal realmente significava e tenho procurado fazer o mesmo com os meus filhos. Ultimamente temos visto uma campanha contra o natal crescendo no meio evangélico. Já são muitos os que o descartam de modo directo sob a alegação que se trata de uma festa totalmente pagã e que não pode ser festejada por cristãos biblicamente sãos. O debate pode parecer novo mas não é. Os puritanos na Inglaterra e no EUA rejeitaram a festa como pagã já no século XVII. Durante dois séculos lutaram contra ela até que se tornou feriado oficial nos EUA em 1870. Nesse período, congregacionais, quakers e anabatistas concordavam com os puritanos.


Não gosto de fugir dos debates. Creio que devemos examinar as evidências e julgar com discernimento. Entendo que os símbolos não são destituídos de significado ou função e que os devemos usar com critério seguro e consciência pura. Diante disso olhamos para o natal, sua origem, data e símbolos na procura de respostas as perguntas: O natal é cristão ou pagão? De onde vem sua data? É a data real do nascimento de Jesus? Os símbolos natalícios são de que origem? Quais os que podem ser usados por crentes em Cristo? Devemos rejeitar o natal ou há algo nele que o Cristão pode aproveitar?

Natal – A Festa
Não encontramos na Bíblia uma festa do nascimento de Jesus. Mas a verdade é que no Novo Testamento não encontramos propriamente celebrações cristãs a não ser a ceia do Senhor e os cultos dominicais. Os cristãos, pelo que lemos em Atos e pelo que encontramos nas cartas de Paulo, reuniam-se nos domingos e celebravam a ceia do Senhor. Isso não quer dizer que não celebravam festas. Os cristãos judeus continuavam provavelmente a celebrar as festas judaicas. Não temos relato bíblico mas a história nos diz que a morte de Jesus e sua ressurreição seriam celebrações bem antigas. Mas é de lembrar que cada domingo era no fundo uma celebração da ressurreição. Nos relatos históricos não encontramos a igreja festejando o natal de Jesus antes do 3º século. Os Pais da Igreja Irineu e Tertuliano omitiram essa celebração em suas listas de festas e Orígenes referia que na Bíblia apenas os pecadores celebravam seus aniversários. O mais comum era lembrar a data da morte de alguém importante como no caso de Jesus. As primeiras menções à celebração do natal de Jesus vêm de Alexandria, no Egipto por volta de 200 D.C, mas seriam feitas a meio do ano provavelmente em Maio. Nos séculos 3 e 4 a festa se tornou mais generalizada e em 385 temos um relato da mesma em Jerusalém havendo sua menção num almanaque da Igreja de Roma em 336. (ver notas na Enciclopédia Católica). Oficialmente ela teria sido instituída pelo papa Libério em 354. Oficialmente foi tornada feriado cívico pelo imperador Justiniano em 529 D.C. A partir de então a festa foi se generalizando havendo algum debate sobre sua data que persiste até os nossos dias já que nas igrejas de influência oriental ainda temos as maiores celebrações acontecendo em 6 de janeiro. O fato marcante é que a festa se tornou um marco do calendário Cristão. 

Natal – a data
Talvez a maior alegação de paganismo atribuído ao Natal tenha a ver com sua data em 25 de Dezembro. Afinal quando nasceu Jesus? Porque se festeja em 25 de Dezembro? É legítimo fazê-lo? Uma coisa é certa – não podemos saber com certeza a data do nascimento de Jesus. Para alguns isso já é prova de que não se deve festejar essa data, porque se Deus quisesse, ter-nos-ia dado a data exacta. Parece um argumento um pouco forçado mas é digno de menção. Será no entanto importante notar que com esse argumento seria necessário rejeitar quase que qualquer festa na era Cristã.

Já foram defendidas muitas datas para o nascimento de Jesus. Os únicos dados que nos permitem especular são os do evangelho Lucano. Baseados na data de serviço de Zacarias no templo os autores eruditos colocam o nascimento por volta de Outubro. Lemos em Lucas 2 que os pastores estavam nos campos com seus rebanhos. Isso exclui Dezembro porque seria inverno e os pastores seguiam para os campos no fim da primavera por volta de Maio retornando no começo das chuvas que apareciam em Outubro/Novembro. Isso nos dá uma margem muito grande. A festa inicial celebrada no Egito parece ter acontecido em 25 de maio. Se sabemos então que o nascimento não se deu em Dezembro ou Janeiro porque são essas as datas escolhidas pelas Igrejas?

Entre os dias 17 e 24 de Dezembro se festejava no Império romano as saturnálias, festas ligadas ao inverno e que envolviam muita bebida, comida e orgias. No dia 25 de dezembro se festejava o natalis invictus, ou festa do Deus sol. Tinha a ver com a passagem do dia mais curto do ano e a certeza de que o sol voltaria a brilhar trazendo a primavera. Era uma festa pagã, ligada aos conceitos de fertilidade e de origem muito antiga já que a adoração do sol e da lua é dos primórdios da humanidade. Nos tempos do NT essa festa tinha sido reivindicada pelos adoradores de Mitra, um deus mesopotâmico, deus do trovão, também chamado sol da justiça e cujo mistério agradava muito aos romanos sobretudo as tropas. Festejar mitra em 25 de Dezembro já era uma adaptação. Outras festividades do inicio de Janeiro também eram comuns. Era uma forma de o povo lidar com as agruras de um inverno rigoroso que trazia muito frio e neve e que impossibilitava os trabalhos agrícolas. Assim sabemos que os povos germânicos do norte da Europa e os celtas tinham também celebrações essa época ligada a festas, ornamentação das casas e troca de presentes.
Certamente tudo isso pesou para que a data da festa do nascimento de Jesus viesse a se fixar em 25 de Dezembro. Inicialmente os líderes cristãos tiveram que condenar os excessos de época e alertar os cristãos a que não cedessem a esses festivais pagãos. 

Com o tempo porém tomaram outra atitude e trataram de contextualizar as celebrações. Aparentemente a primeira menção a essa data como nascimento de Jesus vem do ano 221 num escrito de Sexto Juliano Africano. Lemos que Cipriano de Cartago (bispo em 249) via a data como uma providência Divina já que o verdadeiro Salvador nascesse bem no dia em que se celebrava o nascimento do sol. Crisóstomo (bispo por volta de 398 D.C) ia mais longe e citava a festa do nascimento do sol invencível da justiça como referência correta a Jesus já que “Quem era realmente invencível como Jesus, o verdadeiro sol da justiça” (ver Malaquias 4:2). Esses relatos vêm do 3º e 4º século e mostram que a contextualização foi feita com consciência clara e propositada. 

Será aqui interessante lembrar que as maiores celebrações cristãs, baptismo e ceia do Senhor, não são festas ou rituais originais mas contextualizados por Jesus. O baptismo era usado pelos judeus a séculos e os adoradores de Mitra também usavam uma forma de batismo e falavam de novo nascimento dos neófitos. A ceia com pão e vinho era usada entre os judeus no simbolismo rico da Páscoa mas também entre todos os cultos pagãos de então. Na história do Cristianismo e de Missões muitas são os relatos de festas locais que são adaptadas para servir a Igreja sem que isso as tornasse impuras ou malignas. Com o tempo, o simbolismo pagão acabava por se perder totalmente.

Natal – as celebrações, a árvore e o presépio
Os jantares de natal e as ornamentações das casas se mantiveram das festas de inverno pagãs. As bacanais pagãs incluíam bebedeiras e comida em abundância. A decoração das casas tinha muito a ver com a época. Se na primavera e verão havia cor e flores já no inverno ficava tudo escuro e sombrio. Decorar as casas com objetos coloridos e luminosos era uma forma de alegrar a mesma. Banquetes por seu lado são a forma de festejar mais antiga entre os homens e não surpreende que aqui fizessem parte essencial da festa.  
Elemento que veio a se tornar central na festa é a árvore enfeitada. Aqui também a origem pagã parece clara. 
Os vários povos euro-asiáticos adoravam árvores sagradas dando a elas poder de intervenção na vida humana e vendo-as como habitáculo dos deuses. Desde o simples shamanismo que via as árvores como fonte de poder animal a outras formas mais elaboradas de culto o homem sempre se encantou com a beleza e força de algumas árvores. Vários povos tinham diferentes árvores sagradas. Os egípcios adoravam as palmeiras, os druidas celtas os carvalhos, os germanos os pinheiros e os romanos adornavam abetos no culto a Baco. 

No AT lemos dos povos cananitas adorando em lugares altos e sob árvores frondosas. Uma tradição antiga dizia mesmo que ninrode, neto de Noé, seria o iniciador do paganismo e depois de sua morte teria revivido na forma de um pinheiro que era adorado por seus seguidores dando origem as religiões orientais persas. 

É possível que a árvore de natal tenha tido essa origem mas não temos um relato claro disso. É igualmente provável que tenha havido uma contextualização que via em Jesus a esperança sempre viva exemplificada pelo pinheiro sempre verde mesmo nos tempos frios e escuros do inverno. Uma tradição dá a introdução desse costume a Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI. Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam uma trilha, Lutero viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa. Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Teria nascido assim a árvore de Natal. Há quem negue essa tradição, mas é firmemente aceita por outros. 

Já o presépio é atribuído a Francisco de Assis. A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal. O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres europeias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.

Natal – A Figura do Pai Natal (Papai Noel, Santa Klaus)
Outro símbolo máximo do natal atual é a do velhinho gordinho e bem-disposto vestido de vermelho que percorre a noite de natal levando presentes as crianças que se comportaram bem ao longo do ano. Em seu trenó mágico, puxado por renas voadoras ele entra pelas chaminés ou janelas e colocar misteriosamente as prendas por baixo da árvore. É um dos mitos infantis mais populares do ocidente.

A ideia parece provir do bispo São Nicolau de Mira que viveu no século 5 apesar de haver histórias parecidas sobre o santo bizantino Basilio de Cesaréia venerado pelos gregos. O dia de São Nicolau no leste é o dia 6 de Janeiro, igualmente dia em que os magos teriam trazido seus presentes. O dia de São Basilio é 1 de Janeiro e assim as tradições de ofertar prendas variam de dia conforme a cultura. 

Nicolau seria um homem bondoso que daria dinheiro escondido a famílias necessitadas. Há uma história de que certo homem empobrecera e não tinha dote para suas três filhas que seriam vendidas como escravas. De noite, sob o manto da escuridão, Nicolau teria colocado 3 bolsas com moedas de ouro na lareira do homem salvando assim suas filhas. Relatos como esse deram origem a lenda e no norte da Europa, Alemanha e países baixos, a figura se ligou ao natal e ao dar presentes.

A evolução da figura é bem mais recente. Nos EUA ele se torna popular a partir da guerra revolucionária. Os americanos libertos do jugo inglês estariam procurando figuras anteriores a dominação colonial. Em Nova Iorque havia forte tradição holandesa já que a cidade tinha sido fundada por estes com o nome de Nova Amsterdam. Daí teria vindo a ênfase na figura de Santa Nicolaus ou Santa Klaus. Já em 1822 Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque, escreveu um conto poema para seus filhos chamado “Uma visita de São Nicolau”. É nesse conto que o pai natal passa a viajar com renas e a entrar nas chaminés com presentes. Lembrando que as chaminés eram limpas nessa época para facilitar o aquecimento das casas e deixar entrar bons ares (bênçãos). O poema popularizou essa imagem e em 1886 o cartonistaThomas Nast da revista Harper`s weekly desenha e pinta o velhinho com uma roupa castanha esverdeada típica de lenhadores e caçadores. 

Na Europa ele era apresentado com roupas eclesiásticas de bispo mas a imagem de Nast ganha popularidade. Por fim em 1931 a Coca-Cola precisou fazer uma campanha de inverno já que as vendas caíam nessa época e escolheu o Pai Natal dando-lhe no entanto as cores da empresa, vermelho e branco. Essa campanha de marketing foi tão bem sucedida que esse passou a ser o novo visual da figura.

Essa imagem é claramente alheia ao natal nada tendo a ver com Cristo ou o sentido de seu nascimento. Ainda acresce que leva a mentiras contadas a crianças o que é notadamente anti-bíblico. Muitas crianças ligam a figura do Pai Natal a Deus e quando se desiludem de um acabam transpondo esses sentimentos ao outro julgando tudo mito e farsa.

Conclusões – Em que ficamos?
Tentemos então chegar a algumas conclusões diante dos fatos expostos. Gostaria de realçar que minha interpretação é a visão de um missionário que entende a necessidade da contextualização. Em toda a Bíblia encontramos esse fato. O Senhor sempre permitiu e usou a contextualização para a transmissão de sua verdade. Essa contextualização tem que ser crítica, cuidadosa e consciente, mas pode e deve ser bênção para a igreja e a propagação da Glória de Deus. Terei isso em conta em minhas avaliações finais.

Faz sentido festejar o nascimento de Jesus? Creio que sim. Somos ensinados na Palavra a celebrar o Senhor (Salmo 100:1) e a anunciar as suas maravilhas (Salmo 98: 1, 2 e 4). Não teremos razão para celebrar o nascimento do Salvador? Trata-se de um milagre/mistério maravilhoso e que mostra o amor de Deus por nós. Celebrar o nascimento de Cristo é festejar a graça de Deus, o milagre da encarnação, a prova maior de seu amor por nós em vir viver entre os homens em forma humana. Os anjos vieram anunciar seu nascimento e louvar. Nós os salvos podemos faze-lo e usar esse momento para anunciar as boas novas da chegada do Messias salvador e que essa é nova de alegria para todo povo em todas as culturas.

Faz sentido celebrar o natal em 25 de Dezembro? Como não sabemos a data real do nascimento de Jesus, qualquer data seria possível. Uma deverá ser convencionada. Creio que os pais da igreja ao usarem uma data já festiva e adapta-la a realidade da mensagem cristã nos deram um bom exemplo de contextualização. Nada temos a ver com festas ao sol e a mitra. A esmagadora maioria dos cristãos nunca ouviram falar disso. Festejam nessa data porque foi a escolhida e não vejo que isso possa só por si nos afetar negativamente se nosso coração for puro e nossa festa genuína.

Podemos montar uma árvore de natal? A razão de ser da árvore e sua origem é na verdade bastante controversa. Dizer que não podemos usá-la porque há povos que adoram árvores é como dizer que não devemos cantar porque cantar faz parte de cultos pagãos, não devemos usar instrumentos de percussão na adoração porque são instrumentos da macumba e muito mais. Não creio que os cristãos adorem suas árvores de natal.

É apenas um adorno festivo que nos lembra a chegada de Jesus e serve para marcar uma ocasião diferente e especial para nós. O salmista diz que as árvores também louvam a Deus, inclusive os cedros (Salmo 148:9). No entanto se isso lhe faz confusão então festeje Jesus sem árvore ou adornos. 

Podemos montar presépios? Há quem os veja como idolatria. Certamente será se nos ajoelharmos a orar diante dessas figuras. Se por outro lado são decorativas e servem para nos lembrar dessa cena amada do nascimento do Salvador podem ter razão de ser e servir de motivo de gratidão a Deus. Lembro-me inclusive de participar de presépios vivos que davam ensejo a oportunidades de testemunho do Senhor.

Podemos fazer uma ceia de natal? Todas as festas têm refeições especiais. Porque o nascimento de Jesus seria diferente? Devemos no entanto lembrar de modo claro que natal não é comida ou bebida. Deveríamos fazer refeições especiais mas modestas e que não favoreçam nem glutonaria e nem bebedeiras que tirariam todo louvor da celebração. Nossas refeições todas e em especial a do natal devem ser feitas para a Glória de Deus (I Cor. 10:31). Deveríamos também lembrar dos menos favorecidos e nessa data oferecer a eles parte de nossa dispensa para que também festejem como a Bíblia claramente ensina (Neemias 8:10 a 12).

Podemos dar prendas no natal? Confesso que aqui tenho que concordar com os que combatem o costume. As prendas ofertadas no natal bíblico são dadas a Jesus. O costume de trocar prendas que foi adaptado do meio pagão tem tomado ao longo dos tempos o lugar central da festa. Não somente deixamos de presentear o aniversariante (Jesus) como nos concentramos em nós mesmos e em nossas prendas e contribuímos para o consumismo louco que domina nossa cultura atualmente. Creio que faríamos melhor se usássemos esse tempo para ofertar para a obra de Deus, para as missões (como uma bela tradição batista americana) e os mais desafortunados. Poderíamos dar algo a nossos filhos, principalmente coisas úteis e necessárias e aproveitar para lhes ensinar o verdadeiro sentido do natal. Aproveitaríamos também para combater esse consumismo que faz com que o natal seja tão desvirtuado mesmo no meio cristão. 

Podemos usar a figura do pai natal? Sinceramente, creio que não. Essa imagem é alheia ao natal, estranha ao festejo e produto do marketing desenfreado que acabamos de combater. Creio que como cristãos não podemos mentir a nossos filhos e nem ligar o natal ao exclusivo ganho de brinquedos. A figura actual do pai natal desvia a festa de Jesus que deve ser seu foco maior e único.

O Natal só fará sentido se o celebrarmos com o foco em Jesus. É tempo de alegria e louvor pelo nascimento do Salvador. É tempo de proclamação da salvação que veio para todos. É tempo de encarnação da Igreja que se aproxima dos mais necessitados aliviando a dor e o sofrimento. Esse será um natal digno de ser celebrado. Esse será um natal digno de Jesus. 




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