pecado mortal na igreja (conclusão)

ALERTA!! PECADO MORTAL NA IGREJA !!?

Como é do conhecimento geral, a Igreja Católica Romana definiu os pecados mortais, aqueles que são mais graves.  Talvez você se assuste se lhe disser que esses pecados estão prosperando na Igreja. Veja a lista!  Os pecados mortais são: orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria.  Infelizmente eles estão muito  bem  instalados e prosperando na Igreja.
Olhando esta lista assusta-nos ver que ela representa características que são, muitas vezes, desculpadas na igreja.
Aqui reside um dos maiores problemas dos pecados mortais.
Não sendo tão "feios", eles são mais "desculpáveis". 


Nesta conclusão veremos como  o pecado da Gula e da Avareza
prejudicam a Igreja de Cristo.

GULA

Apetite desenfreado.  O comer muito além da necessidade do organismo e que hoje resulta em obesidade para uma fatia considerável da população mundial.  A gula, como tantos outros pecados, é o desvirtuar de algo bom que Deus nos deu.  O Senhor criou o homem com a capacidade de saborear as coisas e perceber milhares de gostos diferentes. Isso era para ser benção.  O inimigo tornou isso em maldição levando o homem a se transformar num verdadeiro porco.  Basta ver os concursos que aparecem na TV e Internet, onde jovens e adultos comem estupidamente como se fossem animais e ainda ganham prêmios por sua animalidade, quando milhões passam fome


Na Bíblia temos um exemplo de resistência ao espírito de gula em  Daniel e seus colegas, que evitam a mesa de Nabucodonosor para comerem frugalmente e são por isso recompensados pelo Senhor (Daniel 1:8).   Jesus ensinou que não devemos nos preocupar com o que comer e beber (Mateus 6:25) e Paulo relacionou glutonaria e bebedice na lista das obras da carne.


A Gula é um pecado que o mundo não reconhece.   Criamos churrascarias e pizzarias rodízio exatamente para comer ao exagero e competir com nosso vizinhos e familiares e nos gloriarmos em quantos pedaços de carne ou de pizza somos capazes de ingerir.  A gula é vista mesmo como uma característica masculina de valor, e o homem que é capaz de grandes ingestões é louvado por isso.   Revivemos assim os banquetes romanos em que havia um vomitorium, lugar para se vomitar logo após a refeição, dando assim ao individuo a capacidade de voltar à mesa e começar tudo de novo.


A Palavra nos diz que o corpo é templo do Espírito Santo.   Trata-se de hipocrisia vergonhosa criticarmos os fumadores e bebedores de álcool porque degradam seus corpos e então protagonizarmos churrascos da igreja no domingo à tarde, onde o crente acabado de sair do culto, pode pecar bastante e com a aprovação do corpo diaconal.   É tempo de lembrar que a saúde na alimentação é parte do auto controle que caracteriza a vida no Espírito.  Não precisamos ser fanáticos de dietas e passar o tempo contando calorias, mas devemos lembrar a moderação, cuidar de nossa saúde, recordar aqueles que não tem o que comer.


Contrariando a gula, o incentivo da Bíblia é o jejum, que não se trata de um artigo reservado aos super espirituais, mas uma disciplina que todo crente deveria usar. Trata-se de uma forma de mostrar ao Senhor nossa valorização das coisas espirituais e uma arma poderosa para contrariar a força do desejo que tenta nos dominar.  A prática do jejum fortalece o espírito e a vontade e nos prepara para andar mais de acordo com a vontade do Pai.


AVAREZA
Caracterizada pelo egoísmo, é a atitude do apego ao dinheiro e aos bens materiais que alia a ganância com incapacidade de ajudar os outros. Trata-se de um toque de amargura na alma que nunca está satisfeita e que jamais de abre para o auxilio do próximo.


Na Bíblia há ênfase constante no apoio ao próximo e a lei repetia com freqüência a necessidade de ajudar os pobres, as viúvas, órfãos e estrangeiros (Deuteronômio 24:14 a 22). Os profetas também lembravam que o culto prestado por aqueles que não faziam caridade era desprovido de valor (Isaías 1: 11 a 17).
O Senhor Jesus exortou os discípulos sobre o correto modo de dar esmolas e alertava contra a avareza (Lucas 12:15). O Mestre tinha uma bolsa comunitária para o auxilio dos pobres e colocou o amor ao próximo como parte do mandamento principal (Mateus 22:39). A mesma ênfase é dada pelos apóstolos nas epistolas e Paulo coloca os avarentos na lista dos devassos de I Corintios 6:10.


Um exemplo conhecido de avareza é o de Nabal que sendo riquíssimo recusou ajudar a Davi e acabou pagando com a vida. No Novo Testamento temos o caso de Judas que sendo tesoureiro dos discípulos tinha o coração duro e avarento que por fim o levou a trair o mestre.


A avareza é criticada na literatura mundial e caricaturizada no famoso personagem da Disney, o Tio Patinhas.  Esse personagem é aliás inspirado no avarento mais famoso da literatura criado por Charles Dickens em seu conto de natal.  O inominável senhor Scrooge precisou da visita de fantasmas para descobrir a verdade da vida. Fora da literatura os avarentos são em geral apelidados de sovinas, mão fechada os simplesmente precavidos.  A falta de amor ao próximo não é no entanto um mal que preocupe a sociedade moderna.


No âmago de uma análise cuidadosa, veremos mesmo, que o coração avarento governa o mundo e é o responsável pela maioria das injustiças que conhecemos e das políticas malignas que provocam o total desequilíbrio na distribuição da riqueza.  É o espírito avarento que permite que em meio a uma crise mundial, executivos de firmas e bancos continuem recebendo prêmios milionários totalmente insensíveis às dificuldades globais.  A avareza vai bem mais fundo que um punho cerrado.


Não é preciso ser rico para ser avarento.   Até a criança da escola pode começar a desenvolver este vicio fechando sua lancheira ou recusando emprestar um lápis.  A virtude cristã que contrapõe-se à avareza é o altruísmo que entende a vida como uma oportunidade de ser benção. "Mais bem aventurado é dar do que receber" (Atos 20:35) é uma expressão do Senhor Jesus que descobrimos fora dos evangelhos.   Essa máxima está intimamente ligada à regra áurea que diz que "aquilo que quereis que os outros vos façam fazei-lhes vós também" (Mateus 7:12). Jesus com esse principio inverteu a noção negativista do pensamento judeu tradicional (aquilo que não querem que vos façam não façais aos outros) por uma atitude pró-ativa de benção.  Trata-se de ser abençoador proposital, de primeiro grau, premeditado.


O Cristão deveria pensar a vida como um dia após outro vivido em gratidão pelo que temos, louvando e dando glórias a Deus e sendo motivo de louvor nas vidas de outros por meio da benção.   Isso começa em casa.   Nos mais próximos!  Estende-se aos domésticos da fé (igreja) , vizinhos e amigos (Judéia), mesmo os que não gostam de nós (Samaria) e aos campos missionários (confins da terra).  Vida assim é o oposto da avareza.  Se o pecado do coração avarento é como um buraco negro que suga tudo, a benção do coração altruísta é como um farol que ilumina longe e leva esperança em meio à tempestade.


CONCLUSÃO
Iniciamos este estudo com uma lista de pecados degradantes (homicídio, adultério, prostituição, roubo, consumo de drogas, pedofilia e corrupção).  Passamos a outra lista que parecia bem menos grave (orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria) mas que afinal é a raia da primeira lista.  Ninguém começa pela lista de cima. Inicia pela segunda e vai se degradando porque essa é a característica do pecado.


Desejamos terminar com ainda outra lista. Uma lista cristã, bíblica, que se contrapõe aos sete pecados mortais.  Podemos chamar de as sete virtudes vitais e seriam: humildade, pureza, moderação, altruísmo, gratidão, auto-controle e diligência. Os sete pecados são mais conhecidos, as sete virtudes são nosso alvo.  Os sete pecados infelizmente temos experimentado, as sete virtudes precisamos desenvolver.  Não seria útil que nossas escolas dominicais desenvolvessem um currículo para o aperfeiçoamento das sete virtudes vitais? Fica a idéia e o desejo.  Viver essas virtudes seria realmente cristão, ou seja, viver como Cristo!


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Pecado Mortal (2a parte)


Os pecados mortais são sete, a saber: homicídio, adultérios, prostituição, roubo, consumo de drogas, pedofilia e corrupção, certo?

Não!   Por mais horrível que seja esta lista, ela não representa os pecados chamados mortais.   Talvez você se assuste se lhe disser que eles estão bem e prosperando na Igreja. Não se assuste!  

Veja a lista!  Os pecados mortais são: orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria.   E, repito, estão bem e prosperando na Igreja!

      IRA

Falamos aqui essencialmente do descontrole do temperamento que levanta reações desproporcionadas para eventos corriqueiros. É a raiva incontida, o ódio injustificado, a fúria desprovida de razão, a incapacidade de manter-se sob controle nas questões diárias.

Os livros de sabedoria do Antigo Testamento falam da tolice da ira descontrolada (Provérbios 14:17, Eclesiastes 7:9). Jesus comparou a ira ao homicídio, colocando ambos na mesma dimensão aos olhos de Deus (Mateus 5:21 a 26). Paulo colocou a ira na lista das obras da carne em Gálatas 5:20. Exemplo clássico de ira é do rei Herodes, que destruiu sua família por medo de ser derrubado do trono e mandando matar todas as crianças pequenas de Belém. Saulo de Tarso, em seu zelo mal orientado, é outro homem de ira que em seu ódio levou a destruição à igreja de Jesus.

A visão mundana da ira varia entre temperamento esquentado e força de vontade. Há quem se preocupe em controlar a ira, mas a visão geral é de que se trata de algo natural, sendo, na maior parte das vezes, até positiva. É comum encontrar quem se orgulhe de sua ira e a defenda, pois segundo muitos, "há coisas que só funcionam mesmo é no tranco!" O manso é considerado tolo, passivo e com sangue de barata.

Na visão cristã, o autocontrole é fruto do Espírito Santo. O cristão não é um fraco, mas aprende a canalizar e controlar a força. A ira leva a pessoa a falar o que não deve e a fazer o que não pode. Ela leva as pessoas a reagirem de modo contrário à sua verdadeira natureza. Tira a razão mesmo daquele que age em justiça. A vingança, vista como obrigatória pelo mundo, é (segundo a Bíblia) de Deus, porque só Ele julga corretamente.

Devemos também lembrar que a maior parte das nossas manifestações de ira são fruto de impaciência e egoísmo. Muito raramente nossa ira é justa, como a de Jesus. A Ira justa é dirigida contra a injustiça e o mal. A nossa ira é dirigida contra pessoas que entendemos que violaram nossos direitos e nos prejudicaram de alguma maneira.

Exemplo que fala por si mesmo é a ira que demonstramos no trânsito quando julgamos que alguém nos ultrapassou indevidamente ou ainda mais tolamente, a ira que despejamos sobre um juiz de futebol que entendemos ter prejudicado nosso time. Antes de nos irarmos, a primeira pergunta deveria ser: Por que? Por que estou irado? É egoísmo? É por impaciência? Há justificação além dos meus interesses pessoais? De acordo com nosso Mestre, serão os mansos que herdarão a terra!

      INVEJA
É o sentimento de desejo pelo que é de outro. Aquela insatisfação que enche o coração por querer algo que não se tem. É aquela tristeza ao ver o sucesso alheio por sentir que não conseguimos obtê-lo. A inveja mina a alma de tal maneira que tira a alegria de viver e torna a pessoa amarga e desequilibrada. A palavra é clara sobre esse pecado.

O livro de Provérbios condena a inveja (3:31; 14:30; 24:1) que é mencionada nos dez mandamentos sob a forma de cobiça (Êxodo 20: 17). Jesus ensinou os discípulos a não invejar a posição dos outros (Marcos 10:42 a 45) e Paulo colocou esse pecado em suas listas funestas (Romanos 1:29 e Gálatas 5:21). Um exemplo conhecido de inveja na Bíblia é o caso do Rei Acabe. Apesar de ser rei e possuidor de riqueza em terras e bens foi dominado por profunda melancolia quando invejou a vinha de Nabote (I Reis 21). A inveja o levou ao homicídio de Nabote, disfarçado de julgamento religioso. Também o caso de Ananias e Safira (Atos 5) tem sua raiz na inveja que eles sentiam pela aprovação que os outros crentes estavam recebendo na Igreja em Jerusalém.

O materialismo desenfreado da era moderna, com seu consumismo voraz, justifica a inveja e a estimula como ambição positiva. A filosofia consumista promete, inclusive, felicidade e sucesso aos mais invejosos ou melhor dizendo, ambiciosos. Há poderosos canais da mídia que de dedicam a mostrar a vida dos famosos, os artistas e atletas profissionais, desenvolvendo assim uma inveja a nível planetário, sempre na perspectiva de "se eu tivesse aquilo..." Os canais de propaganda vivem disso e a população endivida-se na expectativa de provar as teses do marketing que oferecem vida longa e todo o imaginário em forma de máquinas, bebidas energéticas ou comprimidos.

A virtude cristã que se opõe à inveja é a satisfação, irmã gêmea da gratidão. A capacidade de ser grato pelo que se tem desenvolve uma satisfação abençoada, que lança fora a inveja, a cobiça e o ciúme e traz realização para a vida. Assim, sendo gratos e satisfeitos, podemos, inclusive, nos alegrar com os sucessos alheios e apreciar, sem malícia, tudo o que há de bom na vida, na certeza de que o nosso Deus é Jeová-Jiré, o Deus que providencia para as nossas reais necessidades.

PREGUIÇA
É o marasmo da falta de ânimo e vontade. A constante desvalorização da ação, conjugada com a falta de incentivo para o trabalho. Trata-se de uma falha de caráter daquele que se contenta em ser sustentado por outros na constante mesmice dos dias inativos. O livro de provérbios é pródigo em chamar a atenção do preguiçoso e inclusive dá-lhe o exemplo da formiga (Provérbios 6:6; 13:14; 19:15; 21:25; 22:13; 26:15 e 16). Jesus deixou claro que os preguiçosos não podem ser seus seguidores (Lucas 9:62) e Paulo ensinava que aquele que não trabalha não deve comer (II Tessalonicenses 3:10 a 12).

Um caso clássico de preguiça foi o de Davi, que resultou em grande prejuízo. Em tempo de guerra ele permaneceu preguiçosamente em Jerusalém e dormiu uma longa sesta. Ao levantar-se sucumbiu à luxúria (desejando a mulher de Urias) e tudo isto o levou ao adultério e assassinato.

A psicologia moderna gosta de dar nomes sofisticados à preguiça e justifica a falta de vontade de trabalhar como sintoma de várias patologias, entre elas a ansiedade, distúrbio bipolar e depressão. O mundo idealiza e sonha com o estado de eterna preguiça. As eternas férias, onde poderemos fazer o que quisermos... Aquele que já não precisa trabalhar e pode se dar ao luxo de "viver de sombra e água fresca" é considerado um felizardo! A aposentadoria é um alvo ansiado, porém, raramente traz o que o indivíduo esperava. A visão negativa do trabalho idealiza a indolência e despreza aquele que "ganha o pão de cada dia com o suor de seu rosto".

O cristão é chamado à diligência. O trabalho dignifica e, ao contrário do que muitos afirmam, não é produto do pecado. Adão recebeu seu trabalho antes mesmo de pecar. Recebeu a tarefa de cuidar do jardim e ele sentia-se feliz por realizá-la. No céu não estaremos sentados, dormindo em cima das nuvens, como é a visão caricata. O céu será um lugar de atividade onde realizaremos aquele trabalho que nos alegra o coração e nos traz prazer. Deus criou o homem para ser útil, para ser bênção e para o louvor da sua glória. Logo, ecoando as palavras do sábio dizemos: "Tudo o que vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças" (Eclesiastes 9:10).

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pecado mortal na igreja

ALERTA!!
PECADO MORTAL NA IGREJA EVANGÉLICA !!?
           Joed Venturini de Souza
Como é do conhecimento geral, a Igreja Católica Romana definiu os pecados mortais, aqueles que são mais graves e que podem por si só levar à condenação.


Os pecados mortais são sete, a saber: homicídio , adultérios, prostituição, roubo,consumo de drogas, pedofilia e corrupção, certo? Não! Por mais horrível que seja esta lista, ela não representa os pecados chamados mortais. Talvez você se assuste se lhe disser que eles estão bem e prosperando na Igreja. Não se assuste! Veja a lista! Os pecados mortais são: orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria. E, repito, estão bem e prosperando na Igreja.


A noção de pecado mortal já existia antes do cristianismo. Acredita-se que foi o monge grego Evágrio de Ponto (345-399) o primeiro a estabelecer uma lista inicial das oito paixões que condenavam o ser humano.
O papa Gregório VI modificou a lista para sete pecados e Tomás de Aquino estabeleceu a lista final. Mais tarde,Peter Binsfeld relacionou os pecados mortais com seus respectivos demônios, sendo que Asmodeus seria o demônio da luxúria, Belzebu o da gula, Mamon da avareza, Belphegor da preguiça, Azazel da ira, Leviatã da inveja e Lilith o demônio do orgulho.



Olhando esta lista assusta-nos ver que ela representa características que são, muitas vezes, desculpadas na igreja. Aqui reside um dos maiores problemas dos pecados mortais. Não sendo tão "feios", eles são mais "desculpáveis". É comum considerarmos o orgulho como personalidade forte, a ira como temperamento quente, a avareza como prudência financeira, a inveja como ambição, a preguiça como falta de ânimo, a gula como apetite saudável e a luxúria como algo próprio do homem latino.



Não é essa a avaliação bíblica. Estes pecados são, na verdade, comuns, e muito perniciosos, pois preparam o terreno para a condenação do homem, e é sempre bom lembrar que Deus vê o coração e não apenas as ações. Pensemos então nesta lista:


ORGULHO
Trata-se da vaidade, soberba, pensar mais de si mesmo do que convém. O livro de provérbios condena o orgulho insistentemente
(Provérbios 6:17; 8:13; 16:16). Jesus censurou os fariseus exatamente pela sua soberba (Mateus 23:6), ensinou que devíamos fugir dela (Lucas 14:8-10) e deixou claro que a oração orgulhosa não chega aos céus (Lucas 18:9-14). Paulo coloca o orgulho na lista de perversões do homem mundano (Romanos 1:30). Um exemplo clássico da vaidade é Nabucodonozor, que foi derrubado por Deus exatamente no momento em que declarava seu orgulho (Daniel 4:30).



Contrariando a visão bíblica, o orgulho é hoje incentivado no mundo sob a forma de auto-estima. O homem moderno deve se impor, mostrar que é o melhor (mesmo que não seja), esconder suas fraquezas (mesmo que muitas) e aparecer o mais forte e seguro. Essa é a liderança que o século presente aprecia.  E , infelizmente, a Igreja vem aceitando este modelo. Vemos hoje líderes em nossas igrejas (e muitos crentes também) que se comportam com extrema soberba e que são, muitas vezes, elogiados e valorizados por isso! O que diria o Senhor Jesus neste contexto? O ORGULHO É PECADO E PRECEDE A QUEDA!



O cristão é instado a ter a visão correta de si mesmo. Somos criados por Deus, salvos pela graça e amados pelo Senhor. Como filhos do Pai, somos herdeiros do céu, abençoados com a presença do Espírito Santo e dotados espiritualmente. Mas somos ainda pecadores, tudo o que temos é benção de Deus e sem ELE nada podemos fazer. A Bíblia deixa claro que Deus honra e exalta o humilde e a verdade é que quanto mais perto do Senhor estivermos, mais consciência teremos de sua grandeza e da nossa pequenez.



LUXÚRIA
É a malícia e sensualidade que contamina a mente dominada pelas paixões e que se manifesta num olhar impuro, cheio de intenções pouco dignas. No Antigo Testamento o culto a baal prosperou em Israel pela força da luxúria. Foi a estratégia que Balaão usou quando todas as maldições falharam (Números 25). Jesus condenou a luxúria colocando-a em pé de igualdade com o adultério (Mateus 5:27 a 32) e Paulo a colocou nas listas de depravação humana e das obras da carne (I Coríntios 6:10 e Gálatas 5:19). Dois personagens marcantes da Bíblia mostram a força da luxúria.


A humanidade sempre valorizou a força e a sabedoria. A Bíblia diz que Sansão foi o homem mais forte que já existiu e Salomão o mais sábio. Ambos caíram por causa da luxúria de seus corações. Isso deveria ser suficiente para nos alertar para a gravidade desse pecado.


A luxúria é vista com naturalidade pelo homem moderno e é até mesmo exaltada. "Homem que é homem é aquele que se vira para apreciar a passagem de uma bela mulher." Esse entendimento não leva em conta que a atitude do homem cheio de luxúria o assemelha a um animal no cio, tirando-lhe a superioridade racional e equiparando-o aos bichos. Parte-se do princípio que o homem não consegue controlar suas emoções. A luxúria é maligna porque desvirtua o ser humano reduzindo-o ao irracional e tornando a mulher um mero objeto de desejo desenfreado. Como Cristo ensinou, a luxúria precede o adultério e à prostituição, sendo o combustível de toda indústria pornográfica.



A Igreja deveria lidar com esse pecado com seriedade! As pesquisas feitas revelam que os cristãos evangélicos (e mesmo os pastores) estão no mesmo nível da população em geral no que toca à utilização de pornografia dentro e fora da Internet! Este não é um pecado menor. Ele visa o controle da mente e a partir daí o domínio de toda a vida. A Luxúria é vencida exatamente no nível dos pensamentos. Como Paulo ensinava, precisamos levar nossos pensamentos cativos a Cristo, derrotando toda malicia e sensualidade (II Corintios 10:5).



Esta questão diz respeito à vontade e a hábitos. Podemos decidir por ocupar a mente apenas com o que é de Deus e o que tem dignidade. Podemos optar por negar a visualização de tudo o que é maligno e isso inclui controle total da TV, Internet e mídia em geral.   Poluir a mente com lixo só poder levar a resultados trágicos! Lembremos de Sansão e Salomão, não há homem, por mais forte ou sábio que seja, que consiga se manter de pé se der lugar à luxúria em sua vida.


IRA
Falamos aqui essencialmente do descontrole do temperamento que levanta reações desproporcionadas para eventos corriqueiros. É a raiva incontida, o ódio injustificado, a fúria desprovida de razão, a incapacidade de manter-se sob controle nas questões diárias.


Os livros de sabedoria do Antigo Testamento falam da tolice da ira descontrolada (Provérbios 14:17, Eclesiastes 7:9). Jesus comparou a ira ao homicídio, colocando ambos na mesma dimensão aos olhos de Deus (Mateus 5:21 a 26). Paulo colocou a ira na lista das obras da carne em Gálatas 5:20.


Exemplo clássico de ira é do rei Herodes, que destruiu sua família por medo de ser derrubado do trono e mandando matar todas as crianças pequenas de Belém. Saulo de Tarso, em seu zelo mal orientado, é outro homem de ira que em seu ódio levou a destruição à igreja de Jesus.


A visão mundana da ira varia entre temperamento esquentado e força de vontade. Há quem se preocupe em controlar a ira, mas a visão geral é de que se trata de algo natural, sendo, na maior parte das vezes, até positiva. É comum encontrar quem se orgulhe de sua ira e a defenda, pois segundo muitos, "há coisas que só funcionam mesmo é no tranco!" O manso é considerado tolo, passivo e com sangue de barata.




Na visão cristã, o autocontrole é fruto do Espírito Santo.   O cristão não é um fraco, mas aprende a canalizar e controlar a força. A ira leva a pessoa a falar o que não deve e a fazer o que não pode. Ela leva as pessoas a reagirem de modo contrário à sua verdadeira natureza. Tira a razão mesmo daquele que age em justiça. A vingança, vista como obrigatória pelo mundo, é (segundo a Bíblia) de Deus, porque só Ele julga corretamente.






Devemos também lembrar que a maior parte das nossas manifestações de ira são fruto de impaciência e egoísmo. Muito raramente nossa ira é justa, como a de Jesus. A Ira justa é dirigida contra a injustiça e o mal. A nossa ira é dirigida contra pessoas que entendemos que violaram nossos direitos e nos prejudicaram de alguma maneira.
Exemplo que fala por si mesmo é a ira que demonstramos no trânsito quando julgamos que alguém nos ultrapassou indevidamente ou ainda mais tolamente, a ira que despejamos sobre um juiz de futebol que entendemos ter prejudicado nosso time. Antes de nos irarmos, a primeira pergunta deveria ser: Por que? Por que estou irado? É egoísmo? É por impaciência? Há justificação além dos meus interesses pessoais? De acordo com nosso Mestre, serão os mansos que herdarão a terra!




INVEJA
É o sentimento de desejo pelo que é de outro. Aquela insatisfação que enche o coração por querer algo que não se tem. É aquela tristeza ao ver o sucesso alheio por sentir que não conseguimos obtê-lo. A inveja mina a alma de tal maneira que tira a alegria de viver e torna a pessoa amarga e desequilibrada. A palavra é clara sobre esse pecado.


O livro de Provérbios condena a inveja (3:31; 14:30; 24:1) que é mencionada nos dez mandamentos sob a forma de cobiça (Êxodo 20: 17).  Jesus ensinou os discípulos a não invejar a posição dos outros (Marcos 10:42 a 45) e Paulo colocou esse pecado em suas listas funestas (Romanos 1:29 e Gálatas 5:21).  


Um exemplo conhecido de inveja na Bíblia é o caso do Rei Acabe. Apesar de ser rei e possuidor de riqueza em terras e bens foi dominado por profunda melancolia quando invejou a vinha de Nabote (I Reis 21).  A inveja o levou ao homicídio de Nabote, disfarçado de julgamento religioso. Também o caso de Ananias e Safira (Atos 5) tem sua raiz na inveja que eles sentiam pela aprovação que os outros crentes estavam recebendo na Igreja em Jerusalém.


O materialismo desenfreado da era moderna, com seu consumismo voraz, justifica a inveja e a estimula como ambição positiva.   A filosofia consumista promete, inclusive, felicidade e sucesso aos mais invejosos ou melhor dizendo, ambiciosos.   Há poderosos canais da mídia que de dedicam a mostrar a vida dos famosos, os artistas e atletas profissionais, desenvolvendo assim uma inveja a nível planetário, sempre na perspectiva de "se eu tivesse aquilo..."   Os canais de propaganda vivem disso e a população endivida-se na expectativa de provar as teses do marketing que oferecem vida longa e todo o imaginário em forma de máquinas, bebidas energéticas ou comprimidos.




A virtude cristã que se opõe à inveja é a satisfação, irmã gêmea da gratidão.   A capacidade de ser grato pelo que se tem desenvolve uma satisfação abençoada, que lança fora a inveja, a cobiça e o ciúme e traz realização para a vida.   Assim, sendo gratos e satisfeitos, podemos, inclusive, nos alegrar com os sucessos alheios e apreciar, sem malícia, tudo o que há de bom na vida, na certeza de que o nosso Deus é Jeová-Jiré, o Deus que providencia para as nossas reais necessidades.




PREGUIÇA





É o marasmo da falta de ânimo e vontade.   A constante desvalorização da ação, conjugada com a falta de incentivo para o trabalho.  Trata-se de uma falha de caráter daquele que se contenta em ser sustentado por outros na constante mesmice dos dias inativos.   O livro de provérbios é pródigo em chamar a atenção do preguiçoso e inclusive dá-lhe o exemplo da formiga (Provérbios 6:6; 13:14; 19:15; 21:25; 22:13; 26:15 e 16).   Jesus deixou claro que os preguiçosos não podem ser seus seguidores (Lucas 9:62) e Paulo ensinava que aquele que não trabalha não deve comer (II Tessalonicenses 3:10 a 12).




Um caso clássico de preguiça foi o de Davi, que resultou em grande prejuízo. Em tempo de guerra ele permaneceu preguiçosamente em Jerusalém e dormiu uma longa sesta.   Ao levantar-se sucumbiu à luxúria (desejando a mulher de Urias) e tudo isto o levou ao adultério e assassinato.


A psicologia moderna gosta de dar nomes sofisticados à preguiça e justifica a falta de vontade de trabalhar como sintoma de várias patologias, entre elas a ansiedade, distúrbio bipolar e depressão.   O mundo idealiza e sonha com o estado de eterna preguiça. As eternas férias, onde poderemos fazer o que quisermos... Aquele que já não precisa trabalhar e pode se dar ao luxo de "viver de sombra e água fresca" é considerado um felizardo!  
A aposentadoria é um alvo ansiado, porém, raramente traz o que o indivíduo esperava.
A visão negativa do trabalho idealiza a indolência e despreza aquele que "ganha o pão de cada dia com o suor de seu rosto".




O cristão é chamado à diligência. O trabalho dignifica e, ao contrário do que muitos afirmam, não é produto do pecado.   Adão recebeu seu trabalho antes mesmo de pecar. Recebeu a tarefa de cuidar do jardim e ele sentia-se feliz por realizá-la.  No céu não estaremos sentados, dormindo em cima das nuvens, como é a visão caricata.   O céu será um lugar de atividade onde realizaremos aquele trabalho que nos alegra o coração e nos traz prazer.   Deus criou o homem para ser útil, para ser bênção e para o louvor da sua glória.   Logo, ecoando as palavras do sábio dizemos: "Tudo o que vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças" (Eclesiastes 9:10).

GULA
Apetite desenfreado. O comer muito além da necessidade do organismo e que hoje resulta em obesidade para uma fatia considerável da população mundial. A gula, como tantos outros pecados, é o desvirtuar de algo bom que Deus nos deu. O Senhor criou o homem com a capacidade de saborear as coisas e perceber milhares de gostos diferentes. Isso era para ser benção. O inimigo tornou isso em maldição levando o homem a se transformar num verdadeiro porco. Basta ver os concursos que aparecem na TV e Internet onde jovens e adultos comem estupidamente como se fossem animais e ainda ganham prêmios por sua animalidade quando milhões passam fome


Na Bíblia temos um exemplo de resistência ao espírito de gula em Daniel e seus colegas que evitam a mesa de Nabucodonosor para comerem frugalmente e são por isso recompensados pelo Senhor (Daniel 1:8). Jesus ensinou que não devemos nos preocupar com o que comer e beber (Mateus 6:25) e Paulo relacionou glutonaria e bebedice na lista das obras da carne.


A Gula é um pecado que o mundo não reconhece. Criamos churrascarias e pizzarias rodízio exatamente para comer ao exagero e competir com nosso vizinhos e familiares e nos gloriarmos em quantos pedaços de carne ou de pizza somos capazes de ingerir. A gula é vista mesmo como uma característica masculina de valor, e o homem que é capaz de grandes ingestões é louvado por isso. Revivemos assim os banquetes romanos em que havia um vomitorium, lugar para se vomitar logo após a refeição, dando assim ao individuo a capacidade de voltar à mesa e começar tudo de novo.


A Palavra nos diz que o corpo é templo do Espírito Santo. Trata-se de hipocrisia vergonhosa criticarmos os fumadores e bebedores de álcool porque degradam seus corpos e então protagonizarmos churrascos da igreja no domingo à tarde onde o crente acabado de sair do culto pode pecar bastante e com a aprovação do corpo diaconal. É tempo de lembrar que a saúde na alimentação é parte do auto controle que caracteriza a vida no Espírito. Não precisamos ser fanáticos de dietas e passar o tempo contando calorias, mas devemos lembrar a moderação, cuidar de nossa saúde, recordar aqueles que não tem o que comer.

Contrariando a gula, o incentivo da Bíblia é o jejum, que não se trata de um artigo reservado aos super espirituais, mas uma disciplina que todo crente deveria usar. Trata-se de uma forma de mostrar ao Senhor nossa valorização das coisas espirituais e uma arma poderosa para contrariar a força do desejo que tenta nos dominar. A prática do jejum fortalece o espírito e a vontade e nos prepara para andar mais de acordo com a vontade do Pai.


AVAREZA

Caracterizada pelo egoísmo, é a atitude do apego ao dinheiro e aos bens materiais que alia a ganância com incapacidade de ajudar os outros. Trata-se de um toque de amargura na alma que nunca está satisfeita e que jamais de abre para o auxilio do próximo.

Na Bíblia há ênfase constante no apoio ao próximo e a lei repetia com freqüência a necessidade de ajudar os pobres, as viúvas, órfãos e estrangeiros (Deuteronômio 24:14 a 22). Os profetas também lembravam que o culto prestado por aqueles que não faziam caridade era desprovido de valor (Isaías 1: 11 a 17). O Senhor Jesus exortou os discípulos sobre o correto modo de dar esmolas e alertava contra a avareza (Lucas 12:15). O Mestre tinha uma bolsa comunitária para o auxilio dos pobres e colocou o amor ao próximo como parte do mandamento principal (Mateus 22:39). A mesma ênfase é dada pelos apóstolos nas epistolas e Paulo coloca os avarentos na lista dos devassos de I Corintios 6:10.

Um exemplo conhecido de avareza é o de Nabal que sendo riquíssimo recusou ajudar a Davi e acabou pagando com a vida. No Novo Testamento temos o caso de Judas que sendo tesoureiro dos discípulos tinha o coração duro e avarento que por fim o levou a trair o mestre.


A avareza é criticada na literatura mundial e caricaturizada no famoso personagem da Disney, o Tio Patinhas. Esse personagem é aliás inspirado no avarento mais famoso da literatura criado por Charles Dickens em seu conto de natal. O inominável senhor Scrooge precisou da visita de fantasmas para descobrir a verdade da vida. Fora da literatura os avarentos são em geral apelidados de sovinas, mão fechada os simplesmente precavidos. A falta de amor ao próximo não é no entanto um mal que preocupe a sociedade moderna.


No âmago de uma análise cuidadosa, veremos mesmo, que o coração avarento governa o mundo e é o responsável pela maioria das injustiças que conhecemos e das políticas malignas que provocam o total desequilíbrio na distribuição da riqueza. É o espírito avarento que permite que em meio a uma crise mundial, executivos de firmas e bancos continuem recebendo prêmios milionários totalmente insensíveis às dificuldades globais. A avareza vai bem mais fundo que um punho cerrado.


Não é preciso ser rico para ser avarento. Até a criança da escola pode começar a desenvolver este vicio fechando sua lancheira ou recusando emprestar um lápis. A virtude cristã que contrapõe-se à avareza é o altruísmo que entende a vida como uma oportunidade de ser benção. "Mais bem aventurado é dar do que receber" (Atos 20:35) é uma expressão do Senhor Jesus que descobrimos fora dos evangelhos. Essa máxima está intimamente ligada à regra áurea que diz que "aquilo que quereis que os outros vos façam fazei-lhes vós também" (Mateus 7:12). Jesus com esse principio inverteu a noção negativista do pensamento judeu tradicional (aquilo que não querem que vos façam não façais aos outros) por uma atitude pró-ativa de benção. Trata-se de ser abençoador proposital, de primeiro grau, premeditado.


O Cristão deveria pensar a vida como um dia após outro vivido em gratidão pelo que temos, louvando e dando glórias a Deus e sendo motivo de louvor nas vidas de outros por meio da benção. Isso começa em casa. Nos mais próximos! Estende-se aos domésticos da fé (igreja) , vizinhos e amigos (Judéia), mesmo os que não gostam de nós (Samaria) e aos campos missionários (confins da terra). Vida assim é o oposto da avareza. Se o pecado do coração avarento é como um buraco negro que suga tudo, a benção do coração altruísta é como um farol que ilumina longe e leva esperança em meio à tempestade.


CONCLUSÃO


Iniciamos este estudo com uma lista de pecados degradantes (homicídio, adultério, prostituição, roubo, consumo de drogas, pedofilia e corrupção). Passamos a outra lista que parecia bem menos grave (orgulho, ira, inveja, preguiça, gula, avareza e luxúria) mas que afinal é a raia da primeira lista. Ninguém começa pela lista de cima. Inicia pela segunda e vai se degradando porque essa é a característica do pecado.


Desejamos terminar com ainda outra lista. Uma lista cristã, bíblica, que se contrapõe aos sete pecados mortais. Podemos chamar de as sete virtudes vitais e seriam: humildade, pureza, moderação, altruísmo, gratidão, auto-controle e diligência. Os sete pecados são mais conhecidos, as sete virtudes são nosso alvo. Os sete pecados infelizmente temos experimentado, as sete virtudes precisamos desenvolver. Não seria útil que nossas escolas dominicais desenvolvessem um currículo para o aperfeiçoamento das sete virtudes vitais? Fica a idéia e o desejo. Viver essas virtudes seria realmente cristão, ou seja, viver como Cristo!


CULTO A GOSTO DO CLIENTE?


O culto foi maravilhoso e ele saiu revigorado!
A experiência de cultuar em si mesmo fora extraordinária!
Ele se sentira tão bem! As palavras reafirmadoras dos dirigentes, as garantias de benção e prosperidade eram um bálsamo em meio às dificuldades.  A música e o louvor estiveram perfeitos, enlevando os sentidos e dando aquele sentimento de praticamente tocar o sobrenatural.  As coreografias das jovens no louvor tinham ajudado nessa sensação de êxtase espiritual e mesmo físico. Ele podia dizer com segurança que sentira deus, sua fé saíra reforçada e estava mais forte para enfrentar a vida.
Que culto abençoado!

A descrição anterior talvez o anime. Você quer saber onde fica essa igreja com cultos tão bons. Mas talvez já não se entusiasme tanto se lhe revelar que a declaração acima é do sentimento partilhado por um adorador de Baal na saída de seu templo... isso mesmo, o culto descrito foi tremendo... mas foi a Baal.

Baal era uma divindade de origem mesopotâmia que veio a se tornar um dos principais deuses da mitologia Cananéia.  Nessa mitologia, El era o deus supremo, mas no tempo de Israel se tornara um deus distante e pouco importante.  Baal com sua estória de morte e ressurreição representava o renascer da natureza.
Era o deus da fertilidade, da chuva, do trovão e relâmpago.
 Era ele quem fertilizava os campos e numa cultura essencialmente agrícola, tornou-se o deus preferido.

O culto a Baal constava de várias atividades. Sua adoração ocorria no alto de montes e morros mas também em templos elaborados. O adorador passava por um ritual de purificação que constava de lavagem em tanques sagrados à entrada do templo. No culto em si havia oferta de incenso e orações pedindo bênçãos materiais e sacrifícios animais e por vezes humanos para a fertilidade da terra. Os sacerdotes dirigiam as orações, faziam os sacrifícios e profetizavam prosperidade sobre os adoradores, em geral na medida exata do tamanho de sua oferenda. Havia cantos e danças rituais protagonizados por dançarinas e sacerdotisas e tudo em geral acabava com prostituição sagrada, pois a união sexual do adorador com uma das sacerdotisas simulava a fertilidade procurada no culto.

O sucesso desse culto entre o povo de Israel foi tão grande que a certa altura Elias se julgou o último adorador de Jeová restante (I Reis 19: 10). O povo do Deus verdadeiro desde o deserto do Sinai revelara uma forte tendência para cultos voltados para o adorador e não para Deus. Quando o Senhor desejou falar diretamente a seu povo este preferiu ficar com um intermediário (Êxodo 20:19). Quando o intermediário se demorou no monte logo prepararam um bezerro de ouro e um culto à sua medida (Êxodo 32). Um culto ao gosto do homem era o caso do culto a baal onde tudo era centrado na pessoa do crente. Tudo era feito para agradá-lo física e espiritualmente.

Analisando na Bíblia, verificamos que o culto ao Deus verdadeiro era bem diferente na medida em que se concentrava em Deus. No Antigo Testamento o culto constava de sacrifícios, ações de graças e festas. Os sacrifícios serviam para expiar os pecados e restabelecer a comunhão com Deus, as ofertas de ações de graças eram atos de louvor e gratidão ao Senhor que reforçavam a fé, e as festas eram momentos para recordar bênçãos do passado e louvar a Deus aumentando a confiança num Protetor que agia em prol de seu povo.



Com a destruição do templo de Salomão e a dispersão do povo surgiu um novo tipo de culto, agora nas sinagogas. Novamente o culto era concentrado em Deus. Constava de orações, leituras bíblicas e explanação das escrituras. Era um culto voltado para a recordação da pessoa de Deus e seu louvor. Visava levar o povo a um maior conhecimento da vontade de Deus expressa nas escrituras de modo a que não voltassem a cair em pecado como o que os levara ao exílio.

O cristianismo primitivo herdou tanto do templo quanto da sinagoga. Pelos escritos neotestamentários entendemos que o culto tinha alguns cânticos voltados à adoração e louvor, oração, profecia e por vezes línguas espirituais e explanação da palavra que ocupava o lugar central como Paulo frisava em sua primeira carta aos Corintios (I Corintios 14). Os crentes primitivos costumavam celebrar a ceia do Senhor em recordação da morte de Cristo e também fazer uma refeição em comum para fortalecer a comunhão (I Corintios 11:17 a 34).

Já no AT (Isaías 58:3 a 14) o Senhor enfatizava que o culto por Ele apreciado tinha a ver com uma vida consagrada. Deus não precisava de sacrifícios ou de oferendas. Queria vida consagrada! Era essa vida que cultuava mais que momentos isolados de adoração. Davi, considerado o grande salmista, um especialista em louvor, dava pouca importância aos sacrifícios. Ele os oferecia, evidentemente, como parte do culto estabelecido, mas nos seus 73 salmos só menciona sacrifícios (o culto formal) cinco vezes, sendo que quatro delas exatamente para dizer que o sacrifício verdadeiro para Deus não é o de animais no altar (Sal. 4:5; 40:6; 51:16 e 17; 141:2).

O culto moderno que vem tomando conta de nossas igrejas tem se afastado de forma clara da ênfase bíblica para se tornar cada vez mais um culto como o de baal. Pensemos um pouco nas razões para isso. O mundo moderno é marcado pelo individualismo ao contrário do coletivismo próprio do culto. A ênfase moderna é na satisfação pessoal mais que no contributo para a sociedade. Há um aumento crescente na oferta variada pois o homem moderno que escolher e mudar de idéia se assim quiser. Tudo isso leva a competição desenfreada que se nota em nossa sociedade.

Se notarmos com atenção, veremos que o culto moderno absorveu essa mentalidade. A preocupação parece ser no individuo. Gostou? Sentiu-se bem? Há dirigentes de louvor que fazem à congregação a pergunta famosa dos concertos de rock :_ estão se divertindo? O culto hoje é centrado no homem. Numa musica que agrade e enleve os sentidos até a ponto do hipnotismo e histeria de grupo. É preciso curtir o louvor, sentir-se bem. A busca de alternativas leva à competição entre músicos, grupos e bandas e até pregadores. Os "adoradores" vão onde se sentem melhor. Correm na busca de cantores e bandas famosos e do pregador da hora. Passamos a cultuar celebridades em nosso meio. Até as famosas dançarinas cultuais, tão próprias do paganismo, importamos para nossos templos, sem notarmos quanta sensualidade está envolvida nessa atuação.

A Igreja moderna tem se prestado a um culto que é mais próximo do de baal que o do Deus verdadeiro. O Senhor Jesus ensinou à beira de um poço de Samaria que a verdadeira adoração provêm do espírito (João 4: 23 e 24). A preocupação com sentir vem toldando nosso entendimento. A adoração requer entendimento e vida. Requer comunhão e espírito.

Basta olharmos para os coros que hoje cantamos e podemos ver claramente a mudança no modo de adoração moderno. Os hinos antigos tinham conteúdo. As letras eram ricas e inteligentes, verdadeiros sermões cantados. Ainda hoje temos poetas e músicos de Deus em nosso meio que compõem musicas que são de fato uma adoração inteligente. Mas o que faz sucesso nas igrejas são cânticos repetitivos, com letras vazias de sentido, escritas por famosos cujas vidas nem sempre servem de exemplo à igreja.

O tipo de culto adotado por boa parte da igreja de Jesus de hoje leva os crentes a uma dependência emocional e psicológica da injeção de ânimo semanal. É um culto que perpetua a anemia espiritual que domina nossos arraiais e que está voltado para a auto-ajuda e não para o Senhor do Universo.

Você tem saído animado do culto, mas percebe que essa animação acaba na segunda feira?


Fica tão cansado no fim do período de louvor que já não consegue se concentrar direito na palavra?


Precisa de um louvor especial para "sentir" a presença de Deus?


Fica aborrecido quando a equipe de louvor não toca seus cânticos preferidos?

Se respondeu positivamente a uma ou mais dessas perguntas é sinal que pode estar sofrendo dessa doença do culto feito ao gosto do cliente.

Pensemos nas características de um culto centrado em Deus e que seja digno da adoração ao Senhor de toda Terra.

1)Experiência:


Adoração tem a ver com elogio, falar bem, louvar, bendizer. Não se pode elogiar o que não se conhece. É hipocrisia falar bem de algo que não experimentamos. Se uma dona de casa faz sua especialidade para você e você não come, não vale a pena elogiar a comida. Ela não vai aceitar o elogio porque você não experimentou. Já, se comer e repetir 3 vezes, é natural que a cozinheira aceite qualquer elogio, porque você não só provou mas experimentou de verdade.

O culto de domingo começa na segunda feira. Passa por cada dia da semana, por cada experiência em que escolhemos viver com Deus ou sem Ele. Se vivermos com Deus durante a semana é natural que o queiramos adorar no domingo e é natural que Ele aceite essa adoração. Quando isso acontece nosso culto é voltado para Deus e não para nós. Nem ligamos muito para a ordem do culto ou a escolha das musicas. Quando tenho uma vivência real com o Senhor a adoração flui com naturalidade e não necessita de músicas especiais ou momentos de enlevo emocional para fluir. Não vou ao culto propriamente para ser abençoado, mas porque fui abençoado. A benção não se limita ao templo e às palavras do pastor. É algo real, cotidiano em nossas vidas. O culto é o lugar onde posso agradecer de modo especial, louvar e testemunhar das bênçãos já recebidas.

2- Comunhão:


O Senhor nos criou para vivermos com Ele mas também em comunhão com outros.   A Igreja deveria ser o lugar em que a humanidade volta a ser o que poderia ser sem o pecado. Na igreja, o egoísmo próprio da vida pecaminosa dá lugar ao amor fraternal e a um verdadeiro interesse nos irmãos.
Quando isso sucede o louvor é diferente.
Não vamos ao culto apenas para nos sentirmos bem ou para sermos abençoados, mas para compartilharmos as bênçãos e sermos benção. Quando aprendemos a viver como o Senhor deseja, entendemos que nossas vidas são para o louvor de sua glória e a benção de outros ao nosso redor. Logo, o culto se torna lugar de benção, de sensibilidade às necessidades alheias, de ajuda espiritual, de consolo e fortalecimento dos irmãos. Num ambiente assim a adoração é verdadeira e se torna benção muito maior que o simples sentir-se bem.

3- Palavra:


No culto bíblico a palavra sempre teve lugar preponderante. Quando vemos o suposto "louvor" tomando o lugar da palavra entendemos que as emoções dominam e os propósitos de Deus vão desaparecendo. O culto é lugar privilegiado para ouvirmos a voz de Deus. Isso acontece nas orações, nos cânticos, na comunhão e partilha com os irmãos, mas de forma muito particular e especial na pregação da palavra. A profecia tem que manter sua centralidade num culto verdadeiro. Afinal o culto é ao Senhor. O que haveria de mais importante que ouvir sua palavra? Como viveremos sua vontade de outro modo? Como saberemos sua orientação de outra forma? O servo de Deus que usa da palavra tem a responsabilidade de falar pelo Senhor. De transmitir o que o Senhor deseja para a sua igreja. É absurdo o que hoje se verifica em tantas igrejas onde após o "louvor" muitos deixam o salão de cultos. Dizem que vão adorar a Deus e justamente na hora em que ELE vai falar saem. Isso em termos humanos seria considerado comportamento vergonhoso e ofensivo. Certamente também é num culto sério e genuíno.

4- Objetivo:

O culto deveria ter o objetivo de nos mostrar a orientação de Deus. Se andarmos com Ele durante a semana, o culto é como um encontro de amigos ou uma reunião de trabalho em que o Senhor mostra aos seus servos os planos para a continuação da obra. Entrar e sair do culto sem entender o que Deus queria nos dizer é perder a noção do objetivo do culto. A adoração verdadeira está unida ao propósito. Entender a soberania do Senhor do Universo que merece adoração implica na busca de sua vontade, na procura de seus caminhos. O culto verdadeiro não visa me fazer sentir bem, mas conhecer melhor meu Deus e servi-lo de modo mais pleno no conhecimento de sua vontade. Um culto assim é um culto com propósito, com objetivo. Não voltado nas minhas necessidades, mas na vontade de Deus. Não centrado na minha prosperidade, mas no estabelecimento do reino de Deus na terra.

O culto que descrevemos certamente será um culto abençoado.   Um tempo onde louvo ao Senhor com quem vivi a semana toda, onde fortaleço minha comunhão sendo benção para meus irmãos, onde ouço a voz de Deus e ganho mais entendimento de seu propósito para minha vida, é um culto rico e que enche nossas vidas de sentido e alegria.   É um culto centrado no louvor do Senhor e como essa é a razão da nossa existência será um culto verdadeiro.

Pr. Joed Venturini de Souza

DEUS AINDA ESTÁ AGINDO NO MUNDO?

                                                                     
Imaginem comigo a cena de um filme de suspense. O jovem espião, altamente treinado, entra num restaurante e pede um sanduíche. Pouco tempo depois, se lhe perguntarmos, é capaz de descrever ao pormenor tudo o que está à sua volta. Sabe o número de clientes, a raça, idade aproximada e sua aparência. Contou os carros no estacionamento, lembra-se das marcas e dos números das placas. Já verificou onde estão as saídas de emergência e a atitude do gerente e dos garçons.

Tudo isto ele pode deduzir em pouquíssimo tempo, e nós, como expectadores, admiramos sua incrível capacidade de observação. Como é que ele pode ter visto tanto em tão pouco tempo? Isto só acontece nos filmes? Não, pois sabemos que realmente há indivíduos altamente treinados que agem assim! Como conseguem? A resposta é bastante simples: TREINO!

Pensando nisto e analisando nossa capacidade de vermos Deus neste mundo concluímos que estamos falhando, e muito!

Ver Deus é um anseio natural do homem. A visão é nosso órgão privilegiado, uma janela para a realidade que nos cerca, logo, torna-se um parâmetro para a vida. Naturalmente cremos no que vemos, mesmo que seja apenas um truque de ilusionismo e no fundo, a maioria de nós é sócio do "Clube do Tomé" !

Na prática, a vida de quem crê apenas no que pode ver é muito pobre, mas muitos continuam dependendo apenas das sensações que a vista lhe fornece. Em nossas igrejas é comum ouvirmos afirmações como estas:
_ Quero ver o milagre acontecendo na minha vida!
_ Eu não estou vendo o agir de Deus neste lugar...
_Por que é que eu não consigo ver a ação de Deus no mundo?
_ Se Deus é Espírito, e espíritos não são visíveis aos nossos olhos, então como veremos a Deus?

Para crescermos na capacidade de ver Deus neste mundo devemos seguir três princípios básicos: Treino, Intenção e Afinidade.

                  1) TREINO

Este primeiro ponto nos recorda o espião e sua capacidade de observação. Outro bom exemplo é o médico. Depois de tantos anos exercendo medicina costumo andar pela rua e comentar com minha esposa sobre um problema físico ou doença que observo nas pessoas que passam por nós. Muitas vezes encontro patologias bem evidentes, mas minha esposa não consegue perceber, porque ela não viu do mesmo modo.
O médico é treinado para ver de modo diferente.

Igualmente o artista plástico ou pintor é treinado para ver um estilo, identificar uma técnica ou interpretar uma escola que passa despercebida para o leigo. Quando alguém que tem o treino adequado nos mostra algo que viu, nós também conseguimos ver. E, de repente, tudo parece tão claro! Nos sentimos meio tolos, porque estava tão evidente e não tínhamos percebido.

Ver a Deus é algo que requer treino e pode ser desenvolvido como capacidade na vida dos crentes. Encontramos pessoas que aprendem a ver Deus nos detalhes, nas pequenas coisas e crescem nessa percepção. Com o passar dos anos tornam-se crentes muito mais completos porque adquiriram o senso desta constante presença divina.

Esse treino se adquire através da Palavra, da meditação no que o Senhor é e faz.  Lendo sobre seu modo de agir no passado crescemos no entendimento de sua ação nos dias de hoje.

                2) INTENÇÃO

Esse segundo princípio desdobra-se do anterior. Aprendemos a ver pela intenção, ou seja, pela busca. Aqui vamos pensar no exemplo do investigador criminal, ou examinador forense. Ele entra na cena do crime e vê uma evidência, não porque a observou imediatamente, mas porque procurou.   Foi sua intenção, sua busca que o levou a encontrá-la.  O investigador sabe o que procurar e ao entrar na cena, baseado no que já conhece, examina os sinais que confirmam o seu pensamento. O mesmo acontece com um psicólogo, na consulta.   Ele conhece os quadros clínicos, conhece os sinais e os padrões de comportamentos.   Baseado nisto, procura despertar no paciente estes comportamentos e poderá até mesmo provocá-lo com o objetivo de confirmar o que já suspeitava.

No dia a dia também usamos a intenção para ver. Basta perder algo e colocamos esse princípio em causa. Passamos a procurar ver por intenção e achamos. Achamos a caneta perdida, os óculos deslocados, o celular escondido e a moeda que caiu. A intenção foi o segredo da visão.

Ver a Deus também é ver com intenção. À medida que o procuramos de verdade, nós o vemos. Ele prometeu que não estaria longe de quem o procurasse de verdade. Dias gastos em interesses pessoais, mergulhados em trabalho e ansiedade passam sem a visão do Senhor. Somente quando reagirmos e a intenção ou o desejo de vê-lo encher nosso coração, o veremos como ele deseja.

              3) AFINIDADE

O terceiro princípio é a afinidade e todos a conhecemos bem.    Já notaram como reparamos mais naquilo que nos interessa?   Imagine que você quer comprar um carro novo.  Escolheu o modelo e passa a "namorar" este veículo.   De repente, parece ver esse modelo em toda a esquina, ele aparece na sua frente a cada sinal. É a lei da afinidade.

E o que dizer das grávidas?  Logo se imaginam com um grande barrigão, andando com cuidado pela rua.   Ao sair para comprar o enxoval do bebê encontram montes de grávidas no caminho, no shopping ou no supermercado.   Até parece que meio mundo engravidou!  Isto é a afinidade. Reparamos mais no que nos toca, naquilo em que temos algo em comum.

Ver a Deus também é ver com afinidade. Quanto mais perto do Senhor estivermos, mais tempo de comunhão teremos. Quanto mais afinidade tivermos com ele, mais visível será em nosso dia a dia. Aquele que anda afastado de Deus não consegue vê-lo ou não repara tanto, por falta de afinidade.

Yuri Gagarin, o astronauta russo, chegou ao espaço e disse: não vi a Deus!
Quantos milhões têm olhado as estrelas daqui mesmo, com telescópio ou a olho nu e podem dizer como o salmista: "Vi a Glória do Senhor, porque os céus o declaram!" 

Você tem conseguido ver a ação de Deus na sua vida?  Podes ver Deus à sua volta? É capaz de identificar a ação divina no mundo?  Então, siga os princípios!



Dr. Joed Venturini
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