O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, sediado em Estrasburgo, decidiu que a exposição do crucifixo em escolas públicas, na Itália, é um atentado à liberdade religiosa e optou por orientar a sua retirada. No entanto 87% da população italiana concorda com a exposição do crucifixo!
Lembra-nos realmente a expressão de Paulo que dizia pregar a cruz que era “escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (I Corintios 1:23). Refletindo sobre o assunto é fácil entender porque o crucifixo pode ser tão incomodo para os senhores do tribunal europeu.
Sofrimento

A explicação cristã do problema do sofrimento é rejeitada porque é desagradável e obriga o homem a aceitar a sua culpa. Isso não é considerado “dignificante” e fere o orgulho humano, logo, abaixo o crucifixo!
Injustiça

A história de como as lideranças religiosas da época por inveja e orgulho, levaram Jesus à cruz, incomoda nosso brio e recorda muitas experiências de injustiça que vemos repetidos dia a dia. Os senhores do tribunal europeu que acham o crucifixo incomodo, certamente participariam de bom grado no ato de condenar Jesus, porque ele era muito “intolerante” afirmando-se o único caminho para o céu. Por lembrar-nos de toda a injustiça humana que preferíamos esquecer...abaixo o crucifixo!
Auto-suficiência

Incompreensão

No Cristianismo descobrimos um Deus que ama o homem ao ponto do auto-sacrificio e isso é loucura para a filosofia. A mente humana não entende racionalmente um Deus criador poderoso que se rebaixa ao ponto de ser morto em tortura para a salvação da criatura. A cruz é a lembrança desse ato salvador tão estranho para a racionalidade humana e que incomoda as mentes modernas, por isso também... abaixo o crucifixo!
Identificação / Amor

A cruz nos lembra que Deus se importa, se importa de tal maneira que se fez homem e se identificou com todo tipo de sofrimento que a humanidade conhece. Foi perseguido político e religioso, vitima de preconceito de raça e província, exilado, desprezado pela origem e profissão, alvo de inveja e ciúme, traído pelos amigos mais íntimos, julgado injustamente, morto da forma mais cruel e sádica. Tido por amor, tudo pela salvação do homem.
A cruz é um símbolo religioso estranho mas poderoso. O instrumento de tortura se tornou símbolo de amor. O objeto de morte produziu vida. À sombra da cruz o homem que se rende encontra paz, salvação e significado.
Ora a cruz fala de um Deus criador que ama a criatura e tem um propósito para ela. A filosofia vigente diz que somos produto do acaso, sem propósito, sem significado numa vida sem sentido. Por apresentar o significado da vida humana a cruz incomoda, então... abaixo o crucifixo!

Por tudo o que a cruz representa, nós amamos seu formato e vivemos à sua sombra. Ela é a recordação de nossa salvação, a esperança do céu, a garantia do amor de Deus, a indicação de nosso valor eterno. No ato histórico da crucificação de Jesus, Deus se reconciliou com a humanidade! Por tudo isso amamos a cruz e respeitamos o seu símbolo.
9 comentários:
"87% da população italiana concorda com a exposição do crucifixo!"
Deixa eu ver se entendi direito. Vc está defendendo o uso do crucifixo? Não gostou da decisão do tribunal?
É dificil acreditar que o que levou 87% do italianos a desejar a exposição do crucifixo seja esses fatos que vc descreve corretamente.
Pois até onde eu sei o cristianismo na Europa tem sido nominal até entre evangélicos que dirá entre catolicos
É verdade também que apesar dos governos serem intolerantes , o uso de símbolos religiosos é algo que fere realmente a liberdade religiosa.
O início do fim do domínio da igreja católica romana significou que pudéssemos adorar a Deus, expressando livremente nossa fé.
Significa também agora que, em nome da mesma liberdade, se mandem retirar crucifixos de locais públicos como se se tratassem de uma espécie "poluente" espiritual...
A verdade é que nós - evangélicos -até há bem pouco tempo lutávamos contra o crucifixo como materialização da idolatria...
Sob a ameaça do islamismo o crucifixo tem outro valor?
Acredito que o Tribunal Europeu não decidiu contra o que o símbolo representa, mas respeito pela liberdade religiosa. Ou seja, acredito que não decidiu contra o cristianismo em si.
Mas que é um mais um passo na História... é.
Luísa Roxo Couto
Sinceramente nunca gostei de ver crucifixos. O Jesus que procuro seguir já não está lá na cruz. Provavelmente terei problemas legais quando me proibirem de falar sobre Ele. Mas para o adorar e louvar não preciso do crucifixo.
Mesmo sendo um tema que inspire polêmica e desperte posicionamentos de diversas ordens, estou plenamente de acordo com o conteúdo do artigo. O simbolismo bíblico da cruz de Cristo foi colocado com muita propriedade, com argumentos incontestáveis pelo simples fato de serem pura doutrina bíblica. Sobre a decisão do Tribunal Europeu, eu tenho cá minhas dúvidas quanto a justificativa da alegada "liberdade religiosa". Sobre o comentário do amigo Paulo Andrade, também vivo muito bem sem crucifixo, mas acho que não foi este o aspecto que o autor intensionou abordar no texto.
Ida Venturini Escreveu: Creio que a europa está abrindo cada vez mais o precedente que é a interferência do Estado na Religião. Começa por proibições simples e bobas como o uso do lenço muçulmano, o crucifixo...vai chegar o momento de proibir a Bíblia, pois como já disse um escritor ela é "um livro muito violento". E vamos deixando que o Parlamento legisle sobre o que não tem competência. Não advogo o uso do crucifixo, mas defendo o simbolismo da cruz, assim como os crentes primitivos usavam o sinal do peixe para se identificarem. A liberdade religiosa deve ser para todos, então deveria ser o contrário, todos deveriam ter o direito de expressar suas crenças livremente!
O ataque ao crucifixo é um ataque à fé cristã. Hoje é o crucifixo, amanhã será a Biblia ou o nome de Jesus numa camisa. Meu Jesus não é o do crucifixo porque já levantou da cruz, mas a cruz é incontornavel na fé cristã. Lá foi ganha a minha salvação. Não advogo o crucifixo como amuleto ou simbolo de arte, mas ele foi rejeitado por representar a fé Cristã como desenvolvemos no artigo. Hoje podemos achar que este ataque diz respeito ao catolicismo, mas amamhã serào nos nossos simbolos e logo teremos que ir para as catacumbas e isso não é exagero. Jogadores de futebol evangelicos já foram punidos por mostrar o nome de Jesus na camisa. Minha defesa tem a ver com minha fé e a liberdade (que os outros tm e nós vamos perdendo) de falar e ser o que creio.
Eu concordo com o artigo, pois está claro que ele trata não do objeto em si, mas da liberdade de religião e da negação do Cristianismo. Essa decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos é hipócrita. Lembro-me que na Itália já houve reações adversas sobre a utilização de ícones do cristianismo / catolicismo em publicidade. Lembram do “outdoor” da Benetton? http://playcircuit.com/wp-content/uploads/2008/01/2602.jpg Lembro-me também da cantora Madona antes de aderir ao misticismo judaico, quando usava crucifixos e cruzes como parte de seu vestuário, e chegou ao cúmulo de se colocar numa cruz num de seus shows. Parece que esses atos de famosos agora são bem menos perigosos para a fé Cristã e liberdade de expressão do que decisões baseadas na lei de Direitos Humanos.
Creio que o Cláudio Chagas entendeu o espírito do artigo, a questão nào é o objeto, mas o que ele representa, o Símbolo Cristão. Precisamos entender o que está subjacente à decisão do Tribunal Europeu - a rejeição do principal símbolo cristão.
Glória a Deus, Jesus está voltando... A palavra de Deus já nos deixa preparados para isso, padeceremos perseguição por seguir a Jesus e a palavra também diz que bem aventurado é aquele que é perseguido pelo nome de Jesus e resiste.
Se posso ousar deixar um recado para todos é se apeguem a bíblia com todo o entendimento e todo o coração porque vai sim chegar a hora que seremos proibidos de le-la, mas glória a Deus porque JESUS ESTÁ VOLTANDO!
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